Por uma coisinha de nada,
uma besteira,
um desencontro,
ficamos sem nos falar, dias e dias.
Você saiu,
foi embora,
bateu a porta ao sair, insolente.
Insolente.
(ai que ódio que eu senti!)
Eu fiquei, com meus botões...
Pensei melhor,
meditei,
amarrei o bicho-gente
que mora dentro de mim.
E vi que eu estava triste,
triste, tão triste,
que o mundo ficou assim
que o mundo ficou assim
certo demais,
besta demais,
besta demais,
bem-educado demais para o meu triste paladar.
4 comentários:
E a maioria das vezes é por coisas tão bestas que a gente fica tão triste assim.
Tão bonito o jeito que escreveu!
beijo
Querida, foi por isso que passou tanto tempo distante do blog?
Esse seu poema tem aquela beleza meio triste, solidão graciosa...
É um prazer poder lê-la novamente. Estava sentindo falta.
Abraço, Dalva.
A maioria dos dissabores
se dá, de fato,
por essas coisinhas de nada,
besteirinhas
não facilmente digeríveis...
Beijo,
Doce de Lira
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