Porque éramos simples,
o nosso espaço
era suficiente
e sobrava espaço.
E assim a comida,
a roupa,
a coberta,
- nada nos faltava.
A beleza pura
a lua,
o orvalho
num ramo de trigo.
Já não somos simples:
o bem material
preço, sem valor.
foto: UOL
15 comentários:
Talvez seja a própria simplicidade do assunto que nos conduz ao erro .
Beijo.
Oi, Dalva, dizer o que mais? Você diz coisas que sabemos, sentimos, vivemos: isso faz a beleza aqui!
Abraços,
Tânia
Pelo tom dá uma incrível nostalgia. Preço sem valor resume tudo, toda uma transferência ilusória.
Abraço
Excelente reflexão, Dalva!
"Éramos simples"
e imensamente felizes
"- nada nos faltava".
De onde vieram,
em tão pouco tempo,
tantas necessidades
e urgências a mais?
Como mãe,
procuro resgatar
esses valores esquecidos
noutros calendários...
Um abraço,
Doce de Lira
A vida não custa nada...paz.
Beijo Lisette
Beijo, Lisette
Poucas palavras com grande valor.
Bj
o bem material
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'Eles' sabem nos provocar 'necessidades'.
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Felicidades,
Manuel
Lindas palavras,
Beijos
Na simplicidade mora a nossa verdadeira essência. Diz muito em poucas palavras a sua poesia. Pois é, aceitei o seu convite e aqui estou. Saudações
Simone Moura e Mendes
mandei e-mail...
o de antes era valor sem preço...
um abraço!
As pessoas nunca estão satisfeitas, paz.
Beijo Lisette.
Dalva
Encontrei-a no blog Memórias Ourinhenses( sou ourinhense), vim conhecer o seu espaço e encantei-me com ele!
Lindos, os seus escritos!
Demais!
Virei sempre: sigo-a...
Grande abraço!
Mas cada um precisa de um tempo aprender qual a maior importância em sua vida, paz.
Beijo Lisette
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