O poder
que emana do indicador
daquele que sabe de cor
a cura da dor de viver
Este sim,
sem a mínima sombra de dúvida,
é o tal do poder superior.
Que atravessa a couraça
do ser ou não ser,
do be e do não be,
e vai direto ao xis da questão
(este sim)
é o verdadeiro trem-bala,
é o super,
o hiper,
o mega,
o hiper,
o mega,
é o bom!
"Eu te curo"
- ele diz -
da doença
que corrói a carne,
da praga,
que corrói o osso,
da dívida externa
e da dúvida eterna.
"Eu te curo"
- ele diz -
dos males presentes,
passados,
futuros...
Em nome do isso,
do aquilo outro
e em meu nome também.
(absolutamente amém)
9 comentários:
Por um tempo eles podem tudo, depois não fazem nada...Belo texto!
Bjs
Mila
Todo o poder sem controlo leva à loucura ...
Beijo.
Pra sempre Amém!
Amei!
Há cura
para a dúvida
eterna?...
Beijo,
doce de lira
O poder, regra geral, dilacera. A forma de nos protegermos é fugirmos deles (dos poderosos).
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Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Dal
tua prosa poética (poesia pura) me surpreende! Claras evidências de um pensamento lúcido.
Adorei. Beijo
Así sea.
O poder destrói vidas, paz.
Dal,
cordeiros tem o vício de entregarem-se sem resistência ao sacrifício. Nunca revidam, são dóceis. São vítimas. Com isso, exercem uma das mais terríveis tiranias: a da vítima. Como ser contrário a alguém que se oferece em sacrifício, alguém que jamais ataca? Quantos cordeiros, como o personagem do poema, em vício e tirania, encontramos por aí?
Beijos, querida. Valeu a provocação.
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