Deixa eu andar descalça nas calçadas,
nas ruelas
e nos becos
que fizeram da infância um lugar mágico.
E mergulhar pelada na água clara
do riacho
que deságua
além das pedras recobertas de taboa.
Deixa eu ter na boca o gosto doce
das goiabas
e das mangas
arrancadas dos quintais circunvizinhos.
E dormir à noite, ouvindo os bichos,
sapos,
grilos,
sonhar talvez, e não pensar em acordar.
( publicado ontem no MIRADA ANTERIOR )
Foto: Barefoot
Foto: Barefoot
12 comentários:
Olá Dalva!
Resumindo; deixa-me ser criança outra vez!
Linda sua poesia.
Faça-me uma visita, será um prazer ter você no meu espaço...
Bjs
Mila
Esperar pelo seu poema já é como comprar ingresso antecipado para um concerto imperdível. E sou sempre recompensado!
Abraços.
Deixa viver as singelezas da vida pois é lá que estão as melhores mensagens e a alegria!
Lindo poema!!
Beijos
Feliz dia dad mães, paz Lisette
Olá, Dalva
Então, o meu pai graças a Deus está forte e não teve problema psicológico.
Hummmm! Eu me vi andando descalça também... Que delícia!
bjs
Belas palavras.....
de minha parte, estou buscando inspiração para escrever novamente...
no momento... a inspirção ainda não veio ! =/
abração !
Minha infância... Saudades que dá. Receio de que as palavras que a retratam desapareçam junto com os objetos, as frutas, os nomes, os sabores, os cheiros...
Eu te saúdo, aqui chegando e seguindo.
Abraços,
Tânia
Sim poder sentir a vida de verdade, paz.
beijo Lisette
... lindo ...
Nossa!
Desprendi-me de mim mesma agora!
Esse poema me concedeu uma sensação de liberdade tão grande, que chegou a me encher de alegria!
Vim lendo lá de cima, hoje, vim me perdendo e reencontando, seus jogos de palavras se transformam em beleza. Adoro.
Olá Dalva!
Fiquei feliz com sua visita. Lembrava-me de você sempre. Perdi seu contado. Agora tornei-me sua seguidora. Adoro poesias. Virei aqui sempre.
Beijos
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