Os versos que eu escrevo,
uns melhores,
uns melhores,
(outros nem)
uns rimados, outros não,
brotam assim - soluços -
e todos falam de mim.
Os lugares que eu descrevo,
as casinhas,
seus alpendres,
as janelas e os gerânios,
taiobas e taturanas,
jabuticabas e medos.
E as pessoas que eu menciono,
as minhas mães,
os meus pais,
irmãos e irmãs que eu tinha,
nem são reais, são de sonho -
mas quanta falta me fazem !
2 comentários:
Dalva parabéns pelas poesias. sempre acompanho sua sensibilidade poética :)
Dalva, conheci você lá no Blog Doce de Lira da minha querida amiga "Carioca do Brejo"( dizem que quem é de Juiz de Fora não é mineiro e nem carioca. É carioca do brejo, rs...rs.).
Vim conhecer esse seu blog e fiquei maravilhado com a simplicidade dos versos e o acolhimento do local. Adorei isso. Vou segui-lo e persegui-lo, rs...rs.
Beijos
Manoel
Postar um comentário