À espera da hora propícia.
Solidão dolorosa,
solidão verdadeira,
corpo e mente de mãos dadas,
mas puxando em sentidos opostos.
Espera a hora, o minuto, o segundo.
No trono podre,
ad hoc,
assumido em falta de coisa melhor.
Espera a alegria vingar.
solidão verdadeira,
corpo e mente de mãos dadas,
mas puxando em sentidos opostos.
O corpo aqui.
Mas não aqui por inteiro, porque pensa.
E, porque espera, o ser "está" aqui, mas "é" lá.
E, porque espera, o ser "está" aqui, mas "é" lá.
Espera a hora, o minuto, o segundo.
No trono podre,
ad hoc,
assumido em falta de coisa melhor.
Espera a alegria vingar.
É o bunker,
é a cripta,
torre falsa de marfim.
Ô mentiraiada danada...
Ô solidão dos infernos!
Ô inferno ele-mesmo!
Aqui ,
só esperando uma coisa.
Aquela uma
que impeça a dor de doer.
foto: old lock and key (web)
Ô mentiraiada danada...
Ô solidão dos infernos!
Ô inferno ele-mesmo!
Aqui ,
só esperando uma coisa.
Aquela uma
que impeça a dor de doer.
foto: old lock and key (web)
4 comentários:
Olha o bunker! Sincronicidades... isso é pra gente ver que não estamos sós! E um dia sairemos, ambas, de nossos abrigos, e vamos caminhar ao sol. Até lá, haja caderno... :)Beijo, querida.
"Em esperanças se gastam vidas"
Beijo minha querida.
Bom final de semana.
J'aime beaucoup la photo de la porte .
Très mystérieuse !
Excelente poesia,onde palavras brincam entre si e transformam-se em poética.
Se puder visite iguabagrande2013.blospot.com.br
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