terça-feira, 20 de setembro de 2011

EU QUERO ACREDITAR
















Eu quero acreditar
na nossa eternidade.

Que algo permanece
quando o corpo vai.

Que fica nesse mundo
ao menos a essência.

A alma, a energia,
o perfume da vida.

A marca registrada,
mas hoje, sei lá...

2 comentários:

Elis Cândido disse...

Dalva, suas palavras sobre este tema são uma representação da angústia de todos nós. Parabéns, continue escrevendo, pois a poesia é uma forma de nos eternizarmos.
Seguem trechos de uma postagem minha sobre o mesmo assunto, para que você leia.
Abraços sinceros.
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Para onde as almas voam?
Para onde vamos quando não estamos mais em nós?
Existe vida além desta que conhecemos?
Será a morte final ou recomeço?
Tantas são as perguntas. Enormes são os medos. Ritos e costumes se construiram e se perderam ao redor dela, a morte...
... Para os Budistas, quando morremos nossa parte física, nossa matéria, não morre, não acaba. Nos transformamos em partes de outras matérias, passamos a compor o universo através das partículas que se desagregam e se incorporam nas árvoes, nas plantas, no ar, em tudo o que tem vida. Assim, não morremos. Estaremos sempre vivos...

Renata de Aragão Lopes disse...

É curioso, Dalva...
Essa crença não me falta.

As angústias que me vêm
não são do além:
são daqui,
do que o homem faz de si
e ao outro,
irresponsáveis que somos
em mínimos gestos
que nos reduzem a restos
diante de um Deus
que nos guarda seus
haja o que houver...

Um abraço,
Doce de Lira