ESPINHOS
Conforme eu penetro fundo, bem mais fundo,lá onde jamais se vê a luz do dia,Fundo, bem mais fundo,entre as más lembranças,lá onde residem os meus pesadelos,Eu ainda criança,vendo pelas frestas, junto das formigas e das joaninhas.Escuto sussuros e vejo absurdosmundos paralelos, incompreensíveis.Existia um ponto onde estava o enigmasempre me rondando, sempre se achegando.Me vejo fugindoe me escondendo, me vejo sangrando e pisando em espinhos.foto: Lucy Campbell
7 comentários:
Às vezes me pergunto se haverá alguém que tenha passado incólume por eles neste jardim das contradições que chamamos vida. Simbolicamente, até o portador da melhor das mensagens foi cingido com uma coroa deles.
Parece um mergulho no inconsciente.
Um abraço , Dalva.
As rosas caem, mais os espinhos ficam...
Beijo
E as vezes sofremos por algo que nem sabemos o quê...
Abraços
E o enigma continua lá...
Muito bom.
beijos
Um poema inesquecivel !
uma belissima postagem...!
um beijo, querida !
é verdade, muitas vezes não sabemos o pq de muitas coisas.
seu blog é lindo, passei pra conhecer.
abraços e parabéns amiga, vou voltar mais vezes, e vou segui-la.
Dalva!
Que delícia seu blog e suas poesias!
Gostaria de convidá-la a conhecer um projeto que lancei esta semana pela blogosfera e que tem tudo a ver com poetas e escritores.
Não deixe de me visitar, ok.
http://wwwmeandyou-meandyou.blogspot.com/
abraço carioca
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