Faz quinze minutos
que nos encontramos
dentro do metrô.
que nos encontramos
dentro do metrô.
(a vitrine móvel de tipos faceiros)
Eu não te conheço,
não sei teus espinhos
nem tuas delícias...
(caixa de surpresas, isso é o que tu és)
Tu não me conheces,
não sabes meus medos
nem as minhas fugas...
(ó porta sem chave que existe em mim).
não sei teus espinhos
nem tuas delícias...
(caixa de surpresas, isso é o que tu és)
Tu não me conheces,
não sabes meus medos
nem as minhas fugas...
(ó porta sem chave que existe em mim).
5 comentários:
Ah mas já sei que tem muitas delicias depois dessa porta. Um riso presente, uma alma sincera, um coração despojado. Amei você.
eijos
Precisa imagem a do metrô como vitrine móvel. Aliás, tem qualquer coisa de metáfora da vida naquelas janelas que levam tantos rostos embora.
Mas, quem não tem dessas portas sem chave das quais abrimos, quando muito, um postigo?
Sempre bom vir aqui, Dalva.
Abraço.
Dalva,
gosto muito de como você expõe suas ideias!
Sou uma porta praticamente destrancada! : )
Grande abraço,
Doce de Lira
gostei dalva , muito bom estar aqui!
um beijo !
Dal, que coisa mais linda. Porta sem chave é o achado, o que há de melhor em nós.
Beijo, saudade
Cecilia
Postar um comentário