Ontem não era
senão o sonho de ser palavra.
Não era o susto,
nem a surpresa em botão que abre.
Ontem não era
senão a argila, a água e a força.
Não era o prato
nem a caneca feita de barro.
Na minha mesa.
No meu jardim.
Na poesia.
foto: Georgia Keefe
8 comentários:
Cada dia melhor.
Gostei muito. Uma metapoesia.
beijos
Cada vez melhor estrela Dalva. Já é um outro patamar... Mui belo. Bjsss
Que bela inspiração, Dalva...
Beijo,
Doce de Lira
Dia desse li uma poesia de Cora Coralina primorosa. Sou péssimo com poesia, mas admiro aquilo que me toca.
Há braços!!
É, talvez, o mais belo poema que li aqui (talvez porque são muito os belos poemas aqui). Precioso. E eu quase ia perdendo esse...
Abraço, Dalva.
Lindo, lindo, Dalva! O que existe antes é sempre um sonho do que um dia é. Parabéns!
Bjs.
Querida Dalva,
Linnnnndooooooo!!!
Poesia pura!
bjss!!!
O sonho se realiza.
bjs
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