quinta-feira, 8 de julho de 2010

(IN)EXISTÊNCIA




















Ontem não era
senão o sonho de ser palavra.

Não era o susto,
nem a surpresa em botão que abre.

Ontem não era
senão a argila, a água e a força.

Não era o prato
nem a caneca feita de barro.

Na minha mesa.
No meu jardim.
Na poesia.

foto: Georgia Keefe

8 comentários:

angela disse...

Cada dia melhor.
Gostei muito. Uma metapoesia.
beijos

Mario Poloni disse...

Cada vez melhor estrela Dalva. Já é um outro patamar... Mui belo. Bjsss

Renata de Aragão Lopes disse...

Que bela inspiração, Dalva...

Beijo,
Doce de Lira

Mauro Castro disse...

Dia desse li uma poesia de Cora Coralina primorosa. Sou péssimo com poesia, mas admiro aquilo que me toca.
Há braços!!

Marcantonio disse...

É, talvez, o mais belo poema que li aqui (talvez porque são muito os belos poemas aqui). Precioso. E eu quase ia perdendo esse...

Abraço, Dalva.

Marly disse...

Lindo, lindo, Dalva! O que existe antes é sempre um sonho do que um dia é. Parabéns!
Bjs.

leonor cordeiro disse...

Querida Dalva,

Linnnnndooooooo!!!
Poesia pura!
bjss!!!

Sônia Brandão disse...

O sonho se realiza.

bjs