Me deu um arrepio no corpo,
não é frio,
não é medo,
nem eu sei muito bem o que eu sinto.
Que o ar dessa tarde que finda,
tão calminha
e tão linda,
de repente virou ameaça.
Pode ser que talvez eu me engane,
não é nada,
não é nada,
e seja coisa da minha cabeça.
Mas, sabendo das coisas da vida,
das mudanças,
dos azares,
pode ser a mensagem temida...
10 comentários:
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
(Fernando Pessoa)
Beijo querida amiga.
A ilustração é suavemente melancólica. Pássaros. Lembrança dos adivinhos gregos que interpretavam as mudanças de seu vôo como augúrios?
Quem nunca teve essa sensação de que um sentido se muda drasticamente em outro? É algo tão desestabilizador! Que você expresse essa apreensão de modo tão suave e bonito é que eu acho incrível. Um abraço.
Melhor nem pensar, sempre se teme algo.
Lindo poema.
beijos
Belisimas tus palabras.
Un lindo poema, sí señor, que hace pensar sobre el miedo y la melancolía.
Tomara que não seja! ; )
Bom domingo,
doce de lira
Quelle belle photo !
Je ne comprends pas le portugais , mais j'aime la musique de votre poème .
Ah, Dal, como eu queria saber não dizer com a tua possibilidade! Como eu gosto desse poema (ou será que gosto mais da imagem?) que me revela como poucos, também? Obrigada, traduziu-me. Beijos
Ah, Dal, como eu queria saber não dizer com a tua possibilidade! Como eu gosto desse poema (ou será que gosto mais da imagem?) que me revela como poucos, também? Obrigada, traduziu-me. Beijos
Ah, Dal, como eu queria saber não dizer com a tua possibilidade! Como eu gosto desse poema (ou será que gosto mais da imagem?) que me revela como poucos, também? Obrigada, traduziu-me. Beijos
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