"Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar..."
(Candeia)
Saio de casa
sem rumo,
nada de planos, sem planos...
No bolso esquerdo
uns reais,
um desespero e não mais.
Meu corpo vai,
ele vem,
no condomínio, o viaduto, a rodovia,
Meu guarda-chuva
anda em hipérbole,
cansadíssimo de errar.
foto: Cassy
4 comentários:
"Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível ..."
Abraço.
um desespero e não mais.
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A vida em si é um desespero!... Desespero por não se concretizarem os sonhos, por não atingirmos a meta desejada.
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Fica bem.
E que a felicidade ande por aí.
Manuel
cansaço - socorro - cansaço
gosto de observar
a reincidência
dos temas...
bonito poema!
um abraço,
doce de lira
Eu venho aqui para respirar um ar de nobreza, esse nobre consentimento à tristeza, à dúvida, ao medo, à náusea existencialista. De repente, uma flor é expelida, a doce alegria de uma coisa concreta, ou uma ternura comovida. Real? Não sei, mas viva, certamente.
Um abraço
Marcantonio
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