Um porão,
quarto escuro, sem porta ou janela.
E, mesmo havendo,
não tendo a vontade de olhar...
Quem és tu?
Quem tu és? Donde vens?
O paredão
que bloqueia e impede o meu vôo.
A mão pesada
e cinzenta que fecha o imenso cadeado.
Os fantasmas
porém, de outra vida deveras mais viva.
A memória
adorada e fugaz dumas coisas imensas.
Ferroada
doída e constante das coisas pequenas.
Foto: Vilhelm Hammershøi
5 comentários:
Dalva starlight...
Depois de uns tempos afastado das coisas de blog e tal... acho que to retornando...
Essa sua poesia de sentidos, sensações e contemplação me faz ler sempre sorrindo (mesmo as mais "sombrias")...
"Cumplicidade", então... matou!
Bjssss
Que bom que pode voar até aqui e veio com esse poema sofrido mas tão bonito.
Há fantasmas visivéis e invisivéis.
Uns desaparecem das nossas vidas outros ficam por cá...
De quando em vez a memória trá-los de volta. Ás vezes a rir outras a chorar e é aí que acontece a
"Ferroada
doída e constante das coisas pequenas"
Dalva,só quero dizer que adorei!
Oi Dalva
Postei um comentário que não apareceu. Alguma coisa a desagradou?
Abraços
fantasmas que nos atormentam em tempos de desespero...
gostei imenso da sua poesia... vou estar atento...
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
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