sábado, 28 de julho de 2012

NIRVANA





A estrada é  longa.
Você vai indo,
vai tropeçando,
e vai caindo,
aos solavancos, aos solavancos.
Cai e levanta, levanta e cai.


Um belo dia
(assim, do nada)
acha uma porta
escancarada
aos cinco sentidos.


Vem o nirvana,
o tal do enlightment, 
e você agora até aninha pássaros.


Curte silêncios,
planta gerânios,
e talvez seja o abrigo
das tempestades.

9 comentários:

José Carlos Neves Lopes disse...

Lindo.
Realmente é ótimo quando alcançamos esse Nirvana.
abraço.
José Carlos

Elisa T. Campos disse...

Dalva
Lindo.

Veio do nada , do vazio , do zen
esta explosão em poema.

Bjs.

Roseli disse...

Ao longo do tempo,
atravessei tempestades em ilhas,
nuvens de areia em desertos,
gramados infinitos em colinas,
rios caudalosos que descem montanhas.....

E, depois dessas jornadas, a maturidade desabrochou,
como uma linda flor, trazendo em suas pétalas,todas essas cicatrizes, transubstanciadas em cores,
vivas como o Tempo, infinitas como o Paraíso....

José María Souza Costa disse...



Passei por aqui, para lê o seu blogue.
Admirável. Harmonioso. Eu também estou montando um. Não tem as Cores e as Nuances do Vosso. Mas, confesso que é uma página, assim, meia que eclética. Hum... bem simples, quase Simplória. E outra vez lhe afirmo. Uma página autentica e independente. Estou lhe convidando a Visitar-me, e se possível Seguirmos juntos por Eles. Certamente estarei lá esperando por você, com o meu chapeuzinho em mãos ou na cabeça.
Insisto que vá Visitar-me, afinal, o que vale são os elos dos sorrisos.

www.josemariacosta.com

ONG ALERTA disse...

Um sonho, beijo Lisette.

Poesírios disse...

Muito bom!

Blog Poesírios disse...

Muito bom!

Elisa T. Campos disse...

Dalva
Passei para te desejar uma linda semana.

Muita luz
Bjs.

Clemilde disse...

Muito bom! Gostei!]
Beijos