
poema meu in MIRADA ANTERIOR, o blog cabeça
Só de vez em quando,
(quando muda a lua)
eu grudo a minha boca na tua orelha,
E sussurro besteiras
(obscenidades)
mio, gemo e urro feito besta-fera,
Mas, só de vez em quando,
(eu dou de mariposa)
de mulher de bandido e peço pra apanhar,
Aceito as carícias
(mais despudoradas)
como se eu fosse flor e fosse primavera.
foto: Marcelo Grassmann
3 comentários:
Lindíssimo poema.
Beijo.
Só de vez enquando, não sempre que tiver vontade, lindo paz.
Despetalada...
Postar um comentário