Razão, de que me serve o teu socorro?
Mandas-me não amar, eu ardo, eu amo;
Dizes-me que sossegue: eu peno, eu morro...
Manuel Maria Barbosa du Bocage 1765-1805
Poesia,
o teu socorro nada vale: desabafo,
podes ser,
ou és janela escancarada?
Incentivo para a morte
(ou quase tanto)
é isso mesmo que eu recolho,
ou quase tanto.
Tipo,
as gotas da garoa, garoando,
(ou da lágrima)
escorrendo
entre um verso
e outro verso,
ou é sangue o que eu derramo?
"Habilidade",
"inspiração",
"visão do mundo"...
Nada vale o teu socorro:
sou eu quem sofre,
eu quem chora,
(ou quase tanto).
foto: "Contemplez ma larme", in Deviantart, by Versatis
6 comentários:
Dalva
Que bom te-la aqui mais a miude.
Lindo o poema, mas não sei responder as suas indagações.
beijos
(ou quase tudo)?
Lindo!
Nascemos para lutar e a nossa vida é uma eterna batalha.
Abraço.
La poesía es todo, es la vida, querida amiga.
A vida é uma constante luta, entre a realidade e o sonho.
Pedimos protecção,auxílio,mas nem sempre o temos como queríamos que fosse.Aí caímos na realidade e deixamos o sonho.
Um grande abraço
sou eu quem sofre,
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O sofrer faz parte da vida de uma pessoa. Até os beneficiados pela sorte têm os seus problemas.
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Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
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