Um vento muito frio agora ruge:
árvores dobram,
as flores caem,
folhas voam,
as aves fogem,
e a paisagem se arrepia, friorenta.
Na rodovia, vaga a névoa
entre veículos
intrépidos;
na manhã cinza, o céu nem chega a ser azul.
Faz tanto frio!
Melhor nem ir, melhor ficar...
Perto do fogo:
o chocolate,
o chá quentinho,
O edredon,
o cobertor,
o pijaminha,
E um filminho,
a pipoquinha,
ou um bom livro, e o meu amor.
FOTO: Gregório Grubber
5 comentários:
Com um amor qualquer tempo é bom, fazer qualquer coisa também.
beijos
Hoje também já gosto de estar em paz e na calma da minha casa.
Nem sempre foi assim...antes ia a todas as festas, com calor ou frio eu estava sempre presente.
Ficaram as boas recordações...
Bjs
A imagem fez-me recordar São Paulo!! São Paulo de todos os amores, de todas as cores, de todas as festas!!Do friozinho gostoso de se aninhar entre o edredon e uma outra pele!! Como nos faz bem a distância, às vezes!!! Gosto muito da imagem de você no corpo do poema a romper a alma da poesia!!! Abraços.
Faz tanto frio!
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Por vezes sentimos frio, mesmo que não faça.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Tem um joga pra vc participar no meu blog.
Beijo
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