
Cadê os meus sonhos
e cadê a rua da minha infância?
As jaboticabas,
o abacateiro,
cadê meus amigos e os nossos brinquedos?
Os meus pobres sonhos...
Só sei que crescemos
e que debandamos.
Mas... cá entre nós,
não lhes dá vontade de voltar no tempo?
À rua de terra,
às bolas de gude, à amarelinha,
e pipas coloridas e outras alegrias?
foto: Emily McPhie
4 comentários:
Mas não se cria sonhos novos a cada dia, a cada momento? saudades dos antigos, mas só na memória, os sonhos estão a frente.
Eu gosto sempre de voltar ao lugar onde nasci.
Mas,cada vez que lá vou,vejo tudo tão diferente...
Um beijo
vc não me conhece e cheguei até aqui navengando pelos blogs de amigos. Gosto de sua poesia e de sua prosa. Adimiro a sua precisão com as palavras e o seu humor.
Este poema me lembrou outro do Chico que se chama "joão e Maria"
Angela
Obrgada! Muito me envaidecem as suas gentis palavras...
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