NO FINZINHO DO DIA
Às vezes, no finzinho do dia,
no minuto
entre o agora
e o depois,
Quando tudo o que era premente,
definitivamente
ficou para trás,
Quando tudo está meio suspenso
e pendemos,
entre ser e não ser,
A vela e o fogo na mão,
hesitamos,
entretanto,
entre a claridade ansiada
e a escuridão já perdida.
Foto: Zé Roberto
dezembro 2006
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