ENQUANTO EU TE ESPERAVA
Enquanto eu te esperava
aquela rosa murchou,
ninguém cortou mais a grama
e nem pegou o jornal.
Enquanto eu te esperava
juntou a correspondência
e as nossas contas venceram:
o ano acabou.
Enquanto eu te esperava
em desalinho
e solidão,
a vida passou.
setembro 2005
Um comentário:
Olha aqui, Dalva Maria, eu morro de inveja de ti porque tua poesia corre solta nas tuas veias, tá?
Eu te amo, mulher, porque você consegue dizer TUDO o que eu sinto. Em verso e prosa!
Ah, Dalva Maria... quando eu reencarnar, quero ser você!
Hehehehe... beijo!
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