sábado, 25 de agosto de 2007

ENQUANTO EU TE ESPERAVA




Enquanto eu te esperava
aquela rosa murchou,
ninguém cortou mais a grama
e nem pegou o jornal.

Enquanto eu te esperava
juntou a correspondência
e as nossas contas venceram:
o ano acabou.

Enquanto eu te esperava
em desalinho
e solidão,
a vida passou.

setembro 2005

Um comentário:

CarolBorne disse...

Olha aqui, Dalva Maria, eu morro de inveja de ti porque tua poesia corre solta nas tuas veias, tá?
Eu te amo, mulher, porque você consegue dizer TUDO o que eu sinto. Em verso e prosa!
Ah, Dalva Maria... quando eu reencarnar, quero ser você!
Hehehehe... beijo!