domingo, 27 de julho de 2014

SÓ QUE NÃO

Quando eu fingia
era tão completamente
que até fingi que fingia 

Mas a rima era estranha.

O mundo então era plano 
e fofinho 
e com babadinhos nas beiras

 Só que não.

O mundo é assim, 
é assado,
as coisas são o que são,
bom ou ruim, belo ou feio: é o que tem.



8 comentários:

Marisa Verginelii disse...

Faz tempo que não venho aqui, voltarei a frequentar. Você sempre declamando o que meu coração quer ouvir.

Adilson disse...

Ai, a vida cor de rosa que sonhamos não é (quase nunca)a cara da realidade. Contra isso o fingimento é bem pouco... às vezes nada.

Irene Alves disse...

Com bastante atraso(as m/desculpas)
venho agradecer a sua visita ao
meu sinfoniaesol.
Estou lentamente voltando ao compu-
tador embora ainda co, o tempo
limitado.
É sempre bom ler a sua poesia.
Desejo muito que esteja bem.
Bj.
Irene Alves

Clemilde disse...

Olá Dalva!
Vim ler um pouco de poesia! Gostei!
Beijos

DE-PROPOSITO disse...

O mundo é assim,
----------
O Mundo que nos rodeia, e que por vezes é tão cruel.
------
Felicidades
MANUEL

JANE GATTI disse...

Gostei muito de seus poemas. Entrei por acaso, comecei a ler e um me levava a outro, na ânsia do quero mais. Tornei-me sua seguidora e espero as próximas postagens. Abraços.

JANE GATTI disse...

O mundo somos nós... Fazemos o bonito, fazemos o feio. Assim somos nós. Deliciosos os seus poemas. Abraços.

ONG ALERTA disse...

Pura realidade....adorei.
Beijo Lisette.