sábado, 1 de setembro de 2007

NINGUÉM


Ninguém!

Eu bato na porta, e ninguém,
ninguém em casa, ninguém!
A noite chega.

Chove.
Escuto a chuva que insiste
lá fora, sozinha, sem graça.
A noite segue.

Ninguém!
Na cama larga comigo,
na noite longa comigo.
Só a chuva.

2007

2 comentários:

Anna Bolena disse...

lindo!!!!

Legabal disse...

Todos los poemas con lluvia me gustan. Este poema tiene la melancolía del amor inicial y la firma de una gran poeta. Saludos, Dalva.