sábado, 18 de agosto de 2007

POESIA FÁCIL


Eu amo a poesia de lógica fácil,
poesia nua, sem nenhum enfeite.

Sem dificuldades,
puro sentimento,
ou puro deleite.

Só com palavrinhas de uso diário,
bem substantiva, quase que horrorosa.

Em primeira pessoa,
quase uma conversa,
quase que uma prosa.

Poesia simples que trata de gente,
de coisas banais como do amor.

Das coisas da vida,
das coisas da morte,
alegria e dor.

Eu amo a poesia de conteúdo simples,
que o povo decora de qualquer maneira.

E que então declama
no meio da praça,
no meio da feira.

abril 2007

Um comentário:

José Doutel Coroado disse...

Cara Dalva,
poesia de conteúdo simples?
Talvez! Mas gostosa de ler...
abs