Talvez não existam palmeiras
e nem sabiá.
Talvez seja só a saudade
que eu sinto de lá.
Dos bancos de pedra na sombra
do jacarandá.
Do sino da igreja matriz
- o mais triste que há.
Da procissão de casinhas
nem muito feias, nem lindas,
com seus alpendres floridos,
e dos manacás.
Talvez não existam palmeiras
nem sabiá.
Talvez eu só tenha saudade
porque já não há.
foto: Marcelle Franco Ferreira
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