"extrema insígnia
ficãncia da alma
bagagem que urge um
carrega-dor"
(Chistiana Nóvoa)
Deixo aqui
o que não coube na mala:
a minha máscara,
a roupa,
o calçado.
A minha inútil bagagem.
Os meus bens,
meu dinheiro,
meu ego.
O meu nome,
o cargo, a função,
e a minha extrema insignificância.
foto: "Pintura" - Marcin Bondarowicz
11 comentários:
Palavras sabias para momentos dificeis não ?
'Deixo aqui'
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Em todos os momentos que passam, estamos sempre deixando alguma coisa. E quem vai partindo, também leva sempre um pouco de nós.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Ah, Dal...
Tão sábia tu, tão dura em teu poema.
Pergunta:
Há insignificâncias na alma do poeta?
Não, não...
Beijos, querida.
Muito liindo! *-*
Beijos.
extrema insígnia
ficãncia da alma
bagagem que urge um
carrega-dor
bjs, querida! lindos poemas, sempre. perdoe as visitas bissextas, meu coração está sempre por aqui.
Passando para a minha visita ...
Gostei do poema, palavras exatas que passaram toda a mensagem .
bjs
Leonor Cordeiro
de traduire ton poème lui fait perdre un peu de son esprit, mais on laisse toujours quelque chose pour pouvoir progresser et avancer dans la vie.Retrouvons les vrais valeurs et laissons sur le chemin ce qui n'a aucune importance. Le vrai est ailleurs.
Gostei muito do seu blog, das poesias e das imagens, tb.
Obrigada por me falar da Toca de Assis. Entrarei em contato com eles, pra ver o que posso fazer para ajudar os animais; será que eles tem algum trabalho voluntário?
Fiquei empolgada, até pq sou devota de São Francisco.
Obrigada, viu?
beijão e bom finds.
Dalmaria, que alegria!
Hoje tive tempo de parar para o meu passatempo preferido na rede: ler os escritos dos meus queridos!
Aproveito pra deixar aqui o meu novo endereço de blog: http://fromoutspace.wordpress.com
Atualiza aí!
Beijo!
Aragón
Olá
Só desejar que a felicidade esteja por aí.
Manuel
Si le vrai est ailleurs, où est-il?
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